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Apenas 5% das empresas obtêm retorno real com IA, aponta BCG — setores de software, telecom e fintech lideram maturidade

  • Foto do escritor: Orlando Santos Cyber Security Brazil
    Orlando Santos Cyber Security Brazil
  • há 22 horas
  • 2 min de leitura


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A Inteligência Artificial (IA) está transformando rapidamente o cenário empresarial mundial, criando um pequeno grupo de vencedores e deixando a maioria das empresas apenas observando à margem. Um novo relatório da Boston Consulting Group (BCG) revelou que apenas 5% das mais de 1.250 empresas analisadas globalmente em 2025 estão conseguindo gerar valor real a partir da tecnologia.


O estudo indica que 60% das companhias relataram poucos ou nenhum benefício tangível, mesmo após altos investimentos, com ganhos limitados em receita e redução de custos. Os setores de software, telecomunicações e fintech foram classificados como os mais “maduros em IA”, conceito que a BCG define como a capacidade de gerar valor em larga escala. Em contrapartida, indústrias como moda e luxo, produtos químicos, construção e mercado imobiliário permanecem atrasadas na adoção efetiva.


Segundo Amanda Luther, líder global de IA e transformação digital da BCG, o valor mencionado no relatório se refere a impactos financeiros e operacionais mensuráveis — como crescimento de receita, redução de custos e melhorias no fluxo de caixa —, além de ganhos em produtividade, eficiência de processos e inovação, que aprimoram a tomada de decisão e a qualidade das execuções em diversos fluxos de trabalho.


A consultoria denomina as empresas bem-sucedidas como “organizações preparadas para o futuro”, e aponta cinco características principais que as diferenciam. Essas companhias mantêm planos de IA de longo prazo, contam com lideranças entusiastas que utilizam a tecnologia no dia a dia e frequentemente nomeiam chief AI officers e chief data officers para garantir a integração da IA em toda a estrutura corporativa. Além disso, adotam um modelo de “co-gestão” entre as áreas de negócios e TI, equilibrando autonomia e responsabilidade.


Outro ponto crucial é a reformulação dos fluxos de trabalho. Quase 90% das empresas “future-built” esperam que o principal valor da IA venha da reinvenção de processos de negócio. A BCG cita como exemplo o uso de modelos de visão computacional em restaurantes, capazes de monitorar operações e gerar relatórios para otimizar o atendimento, a eficiência e o desempenho operacional.


Via - BI

 
 
 

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