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Ataque hacker rouba R$ 107 Milhões do Banco Amazônia

  • Foto do escritor: Orlando Santos Cyber Security Brazil
    Orlando Santos Cyber Security Brazil
  • 13 de jul.
  • 2 min de leitura

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A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desvendou um sofisticado esquema de fraude cibernética que causou um prejuízo estimado em mais de R$ 107 milhões a instituições financeiras, resultando na prisão de dois indivíduos em Belo Horizonte e na detenção de um gerente bancário no Maranhão. O caso expõe a audácia de grupos hackers e a vulnerabilidade de sistemas bancários quando há conluio interno.


Os dois homens, de 24 e 28 anos, foram detidos pela PCMG em uma agência bancária na Avenida João Pinheiro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, no momento em que tentavam realizar um saque de R$ 2 milhões. As investigações preliminares indicam que a dupla atuava como "laranjas", recebendo entre R$ 50 mil e R$ 200 mil para ceder suas contas bancárias para o escoamento do dinheiro desviado. Eles agora são investigados por crimes como lavagem de dinheiro, fraude cibernética, falsificação de documento público, uso de documento falso e organização criminosa.


Um dos detidos tentou justificar o vultoso saque apresentando um contrato de compra e venda de um imóvel, que ele mesmo havia falsificado, conforme explicou o delegado da Polícia Civil, Anderson Kopke. "Um dos suspeitos apresentou um contrato de compra e venda, que ele mesmo falsificou de um imóvel para justificar que ele teria vendido um imóvel nesse valor — R$ 2 milhões — que teria caído na conta dele", detalhou o delegado.


A origem do montante, de acordo com as investigações, é uma transferência de R$ 107 milhões que partiu de uma agência do Banco da Amazônia em Belém, no Pará. No entanto, o epicentro da fraude foi rastreado até a cidade de Santa Inês, no interior do Maranhão.


A peça-chave do esquema foi revelada com a prisão de um gerente do Banco da Amazônia, ocorrida na última sexta-feira (4) em Santa Inês, Maranhão. Segundo a polícia, nos dias 30 de junho e 1º de julho, o gerente implantou um dispositivo nos caixas eletrônicos da agência onde trabalhava, com o objetivo de capturar as senhas dos clientes. Com as credenciais em mãos, ele conseguia desviar os valores para diversas contas bancárias que faziam parte da teia criminosa.


O dinheiro, resultado da fraude, era pulverizado em contas localizadas em pelo menos 10 estados brasileiros. As autoridades destacam que mais de R$ 30 milhões foram direcionados para contas empresariais em Belo Horizonte, evidenciando a capilaridade da operação dos grupos hackers. As investigações contaram com o apoio crucial da Polícia Civil do Estado do Pará, fundamental para desvendar a rota do dinheiro e a dinâmica do golpe.


A ação conjunta das forças policiais tem sido essencial para desmantelar essa complexa rede criminosa que atua no ciberespaço, mas com ramificações diretas no sistema bancário tradicional.


Via - g1

 
 
 

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