top of page

Activision retira Call of Duty do ar após Hackeamento de PCs de jogadores

  • Foto do escritor: Orlando Santos Cyber Security Brazil
    Orlando Santos Cyber Security Brazil
  • 9 de jul.
  • 2 min de leitura

ree

A gigante dos jogos Activision removeu a versão para PC de "Call of Duty: WWII" da Microsoft Store e do Game Pass. A decisão, confirmada por uma fonte à TechCrunch, foi tomada após hackers explorarem uma falha crítica no jogo, resultando no comprometimento de diversos computadores de jogadores.


Na semana passada, a Activision anunciou a suspensão da versão de 2017 do jogo de tiro em primeira pessoa, alegando estar investigando "relatos de um problema" sem, no entanto, especificar a natureza da questão.


Esta versão havia sido lançada recentemente e estava disponível também através do Game Pass, o serviço de assinatura da Microsoft. Uma pessoa com conhecimento da resposta da Activision, que preferiu não ser identificada por não estar autorizada a falar com a imprensa, revelou que a remoção se deu em função dos ataques e enquanto a empresa trabalha em uma correção.


Diversos portais de notícias de games já haviam noticiado que jogadores expressaram nas redes sociais terem sido hackeados enquanto jogavam. Até então, a ligação direta entre os incidentes e a ação da Activision não havia sido confirmada.


"O jogo não é seguro para jogar no PC agora, há um exploit RCE", escreveu um jogador no Reddit na semana passada, referindo-se a uma vulnerabilidade de Execução Remota de Código (RCE). Esse tipo de falha permite que hackers injetem malware, assumindo essencialmente o controle do dispositivo da vítima.

No momento da publicação, a versão do jogo para Microsoft Store e Game Pass permanece offline, de acordo com a página de status da Activision. A empresa não respondeu aos múltiplos pedidos de comentário.


Falha Antiga e Histórico de Ataques

A decisão de retirar apenas as versões da Microsoft Store e Game Pass de "Call of Duty: WWII" se deve ao fato de serem edições diferentes das listadas no Steam. Segundo duas fontes com conhecimento da situação, elas continham uma falha antiga que já havia sido corrigida em outras versões do jogo.


Nos últimos anos, a Activision tem enfrentado uma série de incidentes de segurança cibernética. Em novembro de 2024, um hacker descobriu uma falha no sistema anti-cheat de Call of Duty que permitiu o banimento de milhares de jogadores legítimos. No início do mesmo ano, a empresa investigou uma campanha de hacking que visava jogadores com malware ladrão de informações (infostealer), um tipo de software malicioso projetado para roubar senhas.


Em 2023, hackers utilizaram um malware de auto-propagação – um worm de computador – para hackear jogadores de "Call of Duty: Modern Warfare", graças a um bug antigo e não corrigido no jogo.


Enquanto algumas empresas de videogames têm fortalecido suas equipes de cibersegurança e anti-cheat, a Activision, por outro lado, passou por diversas rodadas de demissões nos últimos anos, algumas das quais afetaram diretamente suas equipes de cibersegurança.


Via - TC

 
 
 

Comentários


bottom of page