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Trump exige demissão de executiva da Microsoft por vínculos com administrações Obama e Biden

  • Foto do escritor: Orlando Santos Cyber Security Brazil
    Orlando Santos Cyber Security Brazil
  • 28 de set.
  • 2 min de leitura

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O presidente Donald Trump fez um apelo público e direto na última sexta-feira para que a Microsoft demita sua presidente de Assuntos Globais, Lisa Monaco. Em uma postagem na sua rede social, o Truth Social, Trump alegou que o histórico de Monaco nos governos Democratas lhe concede acesso a "informações altamente sensíveis", uma situação que ele considera "inaceitável".

Monaco, que se juntou à Microsoft em maio deste ano, é responsável por supervisionar a política de segurança cibernética da gigante da tecnologia e gerenciar o relacionamento da empresa com governos em todo o mundo. A exigência de Trump está ancorada nos papéis anteriores de Monaco, que incluiu atuações como assessora sênior de Segurança Nacional no governo de Barack Obama e, mais recentemente, como procuradora-geral adjunta durante a administração de Joe Biden.


Em seu pronunciamento, o presidente não poupou críticas, descrevendo Monaco como uma procuradora-geral adjunta "obcecada por Lawfare e armamento" sob o que ele classificou como o governo "corrupto Joe Biden" e o procurador-geral "fantoche de Lisa", Merrick Garland. Trump havia revogado a autorização de segurança de Monaco no início deste ano, em uma ordem que também atingiu outras figuras políticas proeminentes, incluindo Biden, Kamala Harris e Hillary Clinton.


"Na minha opinião, a Microsoft deveria rescindir imediatamente o contrato de trabalho de Lisa Monaco," escreveu ele. Um porta-voz da Microsoft, procurado pela imprensa, recusou-se a comentar a exigência do presidente.


A pressão sobre a Microsoft e Monaco não é isolada. A ativista de extrema-direita e aliada de Trump, Laura Loomer, tem criticado repetidamente a contratação nas redes sociais, chegando a questionar a origem do CEO da Microsoft, Satya Nadella – que "nasceu na Índia" – e acusando-o de "comportamento vergonhoso de golpista". Após a publicação de Trump, Loomer citou a postagem triunfantemente e reiterou o pedido para que o presidente "cancele todos os contratos governamentais da Microsoft".


Esta também não é a primeira vez que Trump mira um executivo de tecnologia desde que voltou ao cargo. Anteriormente, ele havia exigido a "renúncia imediata" do presidente da Intel, Lip-Bu Tan, por supostos conflitos de interesse.


Contudo, a situação com Tan mudou após a Intel ceder ao governo uma participação de 10% em troca de financiamento já comprometido pelo governo Biden. Após este acordo, Trump descreveu Tan como um "CEO altamente respeitado". O caso de Monaco, no entanto, parece ter raízes puramente políticas, dado seu envolvimento de alto nível nas administrações Democratas.


Via - TC

 
 
 

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