Nova Estratégia Nacional de Cibersegurança e Startups
- Thiago Vieira

- 15 de ago.
- 1 min de leitura

O Decreto nº 12.753, de 4 de agosto de 2025, estabelece a E-Ciber, que orientará a política de cibersegurança do país. A estratégia está organizada em quatro eixos:
Proteção e conscientização da sociedade
Segurança e resiliência de serviços essenciais e infraestruturas críticas
Cooperação entre órgãos públicos e privados
Soberania nacional e governança
O plano prevê ações como:
Educação em cibersegurança em todos os níveis de ensino
Capacitação de professores, gestores e órgãos de persecução penal
Padrões mínimos de segurança para dados e sistemas
Certificação nacional de alto nível para ciberativos
Criação de centros especializados e mecanismos nacionais de notificação de incidentes
Estímulo à produção nacional de tecnologias de cibersegurança
Sendo um dos objetivos fomentar a inovação em Pequenas e Micro Empresas e Startups, incluindo ações específicas para criar um ambiente de inovação para empresas de menor porte, resta identificar os planos concretos para este objetivo.
Para que essa meta saia do papel, é indispensável criar um ambiente fértil para o surgimento de novas startups no setor.
Startups de cibersegurança não apenas geram tecnologia nacional, como também reduzem a dependência de soluções estrangeiras, fortalecem a soberania digital e posicionam o Brasil como exportador de inovação.
Par este incentivo ser real deverá envolver:
Programas de aceleração especializados em cibersegurança
Acesso a capital de risco e investidores estratégicos
Parcerias com universidades e centros de pesquisa
Testes, certificações e suporte para internacionalização
O decreto abre a porta, mas o ecossistema precisa atravessá-la com ação coordenada entre governo, iniciativa privada e academia.
Sem startups fortes, não há autonomia real em cibersegurança.







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