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Hackers invadem empresa ligada ao banco de dados militar da Rússia e expõem documentos internos

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • há 2 dias
  • 2 min de leitura

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Um grupo hacker teria invadido os servidores da Mikord, uma empresa russa pouco conhecida, mas supostamente envolvida no desenvolvimento do novo banco de dados unificado de registro militar do país. A denúncia foi feita por Grigory Sverdlov, líder do grupo de direitos humanos Idite Lesom (“Cai Fora”), que recebeu dos invasores um conjunto extenso de documentos internos, incluindo códigos-fonte, registros financeiros, arquivos técnicos e comunicações corporativas.


Segundo Sverdlov, os hackers afirmam ter mantido acesso prolongado aos sistemas da Mikord por vários meses e chegaram a destruir partes de sua infraestrutura. O site da empresa está fora do ar há dias, exibindo apenas uma mensagem de manutenção. No início de dezembro, a página inicial chegou a ser pichada digitalmente por hackers que prometeram entregar o material roubado à imprensa e publicá-lo em seguida.


Embora a Mikord nunca tenha admitido oficialmente envolvimento no desenvolvimento do novo registro militar da Rússia, o portal investigativo iStories, baseado na Letônia, analisou os documentos vazados e confirmou a participação da empresa no projeto. O diretor da Mikord, Ramil Gabdrakhmanov, reconheceu o ataque, dizendo apenas que “acontece com todo mundo” e se recusou a comentar qualquer ligação com o banco de dados militar.


O Ministério da Defesa da Rússia, por outro lado, negou totalmente a violação, classificando as alegações como “falsas” e afirmando que o sistema estaria operando normalmente. A pasta declarou ainda que o registro é frequentemente alvo de ataques, mas que todos foram “contidos com sucesso” e que não ocorreu vazamento de dados pessoais.


O banco de dados militar unificado armazena informações detalhadas de todos os cidadãos aptos ao serviço militar e foi criado para modernizar o processo de mobilização, substituindo o antigo sistema soviético baseado em registros de papel. A autenticidade dos documentos obtidos pelos hackers não pôde ser verificada de forma independente. O caso surge semanas após suspeitos hackers russos atacarem diversos registros estatais da Ucrânia, interrompendo temporariamente sistemas que armazenam dados biométricos, registros de propriedades, documentos fiscais e o aplicativo militar digital Reserve+.


Via - TR

 
 
 

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