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França prende jovem de 22 anos por invasão aos sistemas do Ministério do Interior

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • há 1 hora
  • 2 min de leitura

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As autoridades francesas prenderam, na última quarta-feira, um jovem de 22 anos suspeito de envolvimento em uma invasão cibernética aos sistemas do Ministério do Interior da França. O ataque resultou no acesso indevido a diversas contas de e-mail institucionais e a dezenas de documentos confidenciais, considerados sensíveis pelo governo francês.


O ministério confirmou o que classificou como um incidente grave, após um usuário reivindicar a autoria da invasão em uma publicação no fórum de cibercrime BreachForums. Em nota, um porta-voz do governo afirmou que a “realidade e a extensão” das informações divulgadas na plataforma ainda estão sendo analisadas de forma aprofundada no âmbito da investigação em curso.


O ministro do Interior, Laurent Nuñez, declarou a jornalistas que a invasão, ocorrida na semana passada, comprometeu arquivos relacionados a registros judiciais e listas de pessoas procuradas. Segundo ele, os hackers permaneceram dentro da rede do ministério por vários dias antes de serem detectados, o que aumenta a complexidade da apuração.


Apesar da gravidade do incidente, Nuñez afirmou não ser possível dizer, neste momento, se o ataque comprometeu investigações em andamento. O ministro também destacou que nenhuma exigência de resgate foi feita e que, até agora, não há indícios de que a ação tenha colocado em risco a vida de cidadãos franceses.


Autoridades informaram que o caso está sendo tratado “com o mais alto nível de vigilância”, devido à natureza crítica e sensível dos sistemas afetados. Em comunicado publicado nas redes sociais, o Ministério Público de Paris confirmou a prisão do suspeito, que responde por acusações que incluem ataque a um sistema automatizado de processamento de dados pessoais operado pelo Estado, supostamente realizado como parte de um grupo organizado.


De acordo com os promotores, o crime pode resultar em uma pena de até 10 anos de prisão. O suspeito, nascido em 2003, já era conhecido das autoridades e havia sido condenado anteriormente por crimes semelhantes no início deste ano. A promotoria informou que novas atualizações serão divulgadas durante o período de custódia policial, que pode durar até 48 horas.


Via - RFN

 
 
 
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