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Diretor da CIA afirma que os EUA suspenderam compartilhamento de inteligência com a Ucrânia

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 5 de mar.
  • 2 min de leitura

O diretor da CIA, John Ratcliffe, confirmou que o governo Trump suspendeu temporariamente a operação de compartilhamento de inteligência com a Ucrânia, após uma tensa troca de declarações entre os líderes dos dois países na última sexta-feira.


Durante uma entrevista à apresentadora Maria Bartiromo, da Fox News, na quarta-feira, Ratcliffe evitou fornecer mais detalhes sobre a decisão, mas afirmou que o presidente Trump solicitou uma “pausa” no envio de remessas de armas e informações estratégicas para a Ucrânia.


Segundo Ratcliffe, essa suspensão ocorreu depois que Trump questionou se o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, estaria realmente comprometido com o processo de paz. O impasse surgiu após uma reunião no Salão Oval entre os dois líderes, que terminou abruptamente antes da assinatura de um acordo mineral que garantiria compromissos financeiros dos EUA com a Ucrânia.


O diretor da CIA acrescentou que acredita que essa suspensão será revertida, mas não especificou uma data para isso. Ainda não está claro como essa interrupção no compartilhamento de inteligência pode afetar a capacidade da Ucrânia de se defender contra os ataques da Rússia.


Até o momento, a CIA não respondeu ao pedido de comentário do portal TechCrunch. Da mesma forma, representantes do governo ucraniano em Kyiv e Nova York não retornaram os contatos por e-mail.


Desde o início da invasão russa em larga escala, em 2022, a Ucrânia tem dependido fortemente da inteligência norte-americana para prevenir e combater ataques russos, incluindo operações cibernéticas destrutivas. Durante o conflito, a Rússia lançou ataques hackers que resultaram em apagões no inverno e interromperam comunicações por satélite utilizadas pelo exército ucraniano.


Com o agravamento da guerra, os EUA aprofundaram suas relações diplomáticas e sua cooperação com a Ucrânia. Em 2023, o FBI destacou sua parceria no compartilhamento de inteligência, afirmando que forneceu informações estratégicas acionáveis para os aliados ucranianos. Essas informações ajudaram a mitigar ataques de negação de serviço (DDoS) e a conter campanhas de desinformação.


Além disso, o governo dos EUA também indiciou diversos hackers russos apoiados pelo Kremlin, acusados de lançar uma onda de ataques destrutivos contra alvos ucranianos e internacionais.


Via - TC

 
 
 

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