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Banco Central suspende três instituições do Pix após ataque cibernético

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 7 de jul.
  • 1 min de leitura

O Banco Central (BC) tomou uma medida drástica ao suspender cautelarmente do Pix três instituições financeiras – Transfeera, Soffy e Nuoro Pay – sob a suspeita de terem recebido recursos desviados em um ataque cibernético massivo contra a provedora de serviços tecnológicos C&M Software. A ação visa proteger a integridade do sistema de pagamentos enquanto as investigações sobre o desvio de pelo menos R$ 400 milhões continuam.


As instituições foram desconectadas do sistema instantâneo de pagamentos enquanto o BC apura se há alguma relação com o ataque, que resultou no desvio de fundos de contas que os bancos mantêm como reserva na autoridade monetária. A suspensão, que pode durar até 60 dias, está amparada pelo Artigo 95-A da Resolução 30 do Banco Central, de outubro de 2020, que regulamentou o Pix e permite a interrupção da participação de qualquer membro cuja conduta possa colocar em risco o funcionamento do sistema.


A Transfeera, uma sociedade de capital fechado autorizada pelo BC e focada na gestão financeira de empresas, confirmou a suspensão da funcionalidade Pix, mas assegurou que seus demais serviços operam normalmente. Em nota, a companhia afirmou que nem ela nem seus clientes foram afetados diretamente pelo incidente e que estão colaborando com as autoridades para a liberação do serviço de pagamento instantâneo.


Já as fintechs Soffy e Nuoro Pay, que não possuem autorização direta do BC para operar no Pix, mas participam do sistema através de parcerias, não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. A medida do Banco Central reforça o compromisso com a segurança do Pix e a integridade do sistema financeiro nacional frente a ameaças cibernéticas.


Via - EBC

 
 
 

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