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Ucrânia hackeia Tupolev e revela dados críticos da aviação russa

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 5 de jun.
  • 2 min de leitura

A Direção Principal de Inteligência (GUR) do Ministério da Defesa da Ucrânia declarou ter realizado uma operação cibernética bem-sucedida contra a Tupolev, empresa aeroespacial russa responsável pelo desenvolvimento de bombardeiros estratégicos supersônicos. Segundo veículos de imprensa ucranianos, hackers militares vinculados ao GUR acessaram a rede interna da companhia e exfiltraram 4,4 gigabytes de informações classificadas.


Entre os dados obtidos estão informações pessoais de funcionários da Tupolev, trocas de mensagens internas – inclusive entre executivos –, documentos de compras, currículos de engenheiros e atas de reuniões confidenciais. Fontes internas afirmaram que os hackers permaneceram por um longo período na rede da empresa, coletando não apenas dados sensíveis, mas também informações estratégicas para futuras ofensivas contra outras organizações do complexo industrial-militar russo.

O ataque incluiu ainda o defacement do site oficial da Tupolev, que foi modificado para exibir a imagem de uma coruja segurando um avião com as garras. Atualmente, o endereço redireciona para a página da United Aircraft Corporation (UAC), conglomerado estatal que incorpora diversas fabricantes aeronáuticas russas. Procurada pela imprensa, a UAC não respondeu aos pedidos de comentário.


Essa ofensiva digital se soma a uma série de outras operações coordenadas por agências ucranianas. Recentemente, a SBU, o serviço de segurança da Ucrânia, afirmou ter atingido 41 aeronaves militares russas com drones FPV, incluindo os bombardeiros estratégicos Tu-160, Tu-22 e Tu-95. Além disso, a GUR já reivindicou a violação de redes do Ministério da Defesa russo, da Agência Federal de Transporte Aéreo, do Centro de Hidrometeorologia Espacial e da Receita Federal russa – em alguns casos, destruindo servidores e backups para aumentar o impacto.


Hacktivistas ucranianos, como o grupo Ukrainian Cyber Alliance (UCA), também intensificaram seus ataques desde o início da guerra, em 2014. Em janeiro, o UCA comprometeu e apagou os sistemas da provedora de internet russa Nodex. Outras vítimas já incluíram assessores políticos do Kremlin, o Ministério da Defesa russo, órgãos separatistas no Donbass e até instituições financiadas pela estatal Gazprom.


Via - BC

 
 
 

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