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Turquia bloqueia redes sociais após prisão do principal opositor de Erdoğan

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 19 de mar.
  • 2 min de leitura

A Turquia restringiu o acesso a diversas plataformas de redes sociais, incluindo X, YouTube, Instagram e TikTok, após a detenção do principal adversário político do presidente turco, segundo relatos.


De acordo com o serviço de monitoramento da internet NetBlocks, as interrupções começaram na madrugada de quarta-feira. A mídia local informou que muitos usuários no país tiveram dificuldades para acessar suas contas, atualizar feeds ou compartilhar conteúdo nas redes sociais.


Usuários do Instagram enfrentaram problemas para carregar perfis e stories, enquanto o X e o YouTube apresentaram lentidão e falhas de conexão. Alguns usuários não conseguiram acessar as plataformas de forma alguma.


Até o momento, o governo turco não fez nenhum pronunciamento oficial sobre as restrições.

A repressão digital ocorre após a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem İmamoğlu, considerado o principal adversário político do presidente Tayyip Erdoğan. İmamoğlu foi detido sob acusações de corrupção e supostas ligações com uma organização terrorista.


O principal partido de oposição, Partido Republicano do Povo (CHP), classificou a prisão como "uma tentativa de golpe contra nosso próximo presidente".


Após a detenção de İmamoğlu, protestos se espalharam por toda a Turquia, incluindo universidades, mesmo com uma proibição de manifestações de quatro dias imposta pelo governo.


Como parte da investigação contra İmamoğlu, a polícia deteve 100 pessoas, entre elas políticos, jornalistas e empresários.


A Turquia já impôs restrições a redes sociais em momentos de instabilidade política. Em outubro, o governo bloqueou o aplicativo de mensagens Discord, alegando falta de cooperação com as autoridades locais e possível uso da plataforma para atividades criminosas.


Em agosto, o país proibiu o acesso à plataforma de videogames Roblox devido a preocupações com o conteúdo, embora a empresa tenha afirmado posteriormente que estava negociando com o governo para restabelecer o serviço.


Via - TR

 
 
 

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