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Polícia Civil de São Paulo prende homem envolvido na invasão do Banco Central

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura


Suspeito, funcionário de empresa ligada ao Pix, é detido em operação que desvendou golpe de mais de R$ 540 milhões


A Polícia Civil de São Paulo prendeu na noite da última quinta-feira (3) um homem de 48 anos, morador da região de Taipas, zona norte da capital paulista, por seu envolvimento na maior invasão hacker já registrada no Brasil. O golpe, que causou um prejuízo estimado em R$ 541 milhões, teve como alvo uma instituição financeira. As investigações revelaram que o detido era funcionário de tecnologia da informação em uma empresa que presta serviços relacionados ao Pix para diversas instituições financeiras.


A operação foi conduzida pela 2ª Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que cumpriu mandados de busca e apreensão na residência do suspeito. O caso teve início em junho, quando um boletim de ocorrência foi registrado, levando os policiais a iniciar as investigações.


Desde o princípio, a complexidade do golpe levantou a suspeita de que um funcionário interno da empresa poderia ter facilitado o acesso aos fundos. Com essa linha de investigação, diversos colaboradores foram monitorados até que a equipe conseguiu identificar o alvo.


De acordo com o delegado Paulo Eduardo Barbosa, responsável pelas investigações, o homem demonstrou comportamento suspeito durante o interrogatório e acabou confessando seu envolvimento. Ele teria utilizado “códigos maliciosos” para facilitar que outros hackers extraíssem a vultosa quantia de uma instituição financeira.


A empresa em que o suspeito trabalhava atua na intermediação de transações bancárias com o Banco Central. “Ele foi um facilitador do golpe, ajudando outros integrantes do esquema a invadir o sistema. Agora estamos atrás dos outros envolvidos”, declarou o delegado. Como parte das ações reparatórias, foi autorizado o bloqueio de R$ 270 milhões de uma conta utilizada para receber os valores desviados.


A Polícia Civil segue empenhada nas investigações para identificar e prender os demais envolvidos.


Via - SSP

 
 
 

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