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Parlamentares dos EUA renovam esforços para criação de uma Força Cibernética Militar

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 8 de jan.
  • 2 min de leitura

Parlamentares da Câmara dos Deputados dos EUA planejam, mais uma vez, propor uma avaliação externa para analisar a viabilidade de incluir uma Força Cibernética como parte das Forças Armadas do país, de acordo com o deputado Morgan Luttrell (R-TX), um dos principais defensores da ideia.


"Não vamos recuar nessa questão", afirmou Luttrell durante uma mesa redonda com jornalistas em seu escritório no Capitólio, destacando que uma avaliação independente ainda é "muito necessária".


No ano passado, Luttrell propôs uma emenda à versão da Câmara do projeto anual de política de defesa, exigindo que o Pentágono contratasse um estudo independente sobre a criação de uma Força Cibernética como um possível sétimo ramo militar dedicado à guerra digital.


A proposta foi inicialmente incluída no texto do Senado, mas, após pressão do Departamento de Defesa (DOD), o texto final foi alterado. Em vez disso, a medida aprovou que a organização sem fins lucrativos National Academy of Sciences, Engineering, and Medicine conduzisse uma "avaliação de modelos organizacionais alternativos para as forças cibernéticas das Forças Armadas".


A versão final da lei, sancionada pelo presidente Joe Biden no mês passado, não estipulou um prazo para que a avaliação fosse apresentada ao Congresso.


Luttrell revelou que já discutiu o tema com a deputada Chrissy Houlahan (D-PA), outra membro do Comitê de Serviços Armados da Câmara que apoiou inicialmente a proposta da Força Cibernética, sobre como avançar novamente com a ideia este ano.


Ele também mencionou conversas com o presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, Mike Rogers (R-AL), para entender melhor o que levou à diluição da proposta original no ano anterior.


Os defensores da ideia não serão desencorajados pelo fato de que uma forma do estudo já foi incluída no roteiro político de defesa do último ano, segundo Luttrell. "Vamos pegar o que sair disso, avaliar o que achamos que foi omitido e elaborar mais perguntas com base nos resultados recebidos", afirmou o ex-SEAL da Marinha.


Luttrell destacou que a ausência de um prazo formal foi uma das suas "maiores frustrações" com o projeto final e prometeu pressionar o Pentágono para estabelecer um cronograma antes que os trabalhos para o próximo projeto anual de defesa comecem na primavera.


Se os apoiadores da Força Cibernética forem derrotados pela terceira vez consecutiva, os parlamentares poderão buscar apoio do presidente eleito Donald Trump. Ele, juntamente com o ex-vice-presidente Mike Pence, pressionou o Congresso em 2019 para criar a Força Espacial dos EUA, o primeiro novo ramo militar em 72 anos.


Luttrell também não descartou conversar com o vice-presidente eleito J.D. Vance sobre a criação de um serviço militar cibernético. "Minha conversa com o vice-presidente, se acontecer, seria para expor os motivos pelos quais eu e outros membros apoiamos essa proposta e por que acreditamos que é importante", concluiu.


Via - TRM

 
 
 

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