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Operadora sul-africana Cell C confirma vazamento de dados após ataque cibernético

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

A Cell C, quarta maior operadora de telefonia móvel da África do Sul, confirmou que sofreu um vazamento de dados sensíveis na dark web como resultado de um ataque cibernético ocorrido no ano passado.


O grupo hacker responsável pelo ataque, conhecido como RansomHouse, afirmou ter comprometido cerca de 2TB de dados da empresa. A Cell C reconheceu que os invasores obtiveram acesso não autorizado a partes específicas de seus sistemas de TI.


Embora a quantidade exata de pessoas afetadas ainda não tenha sido determinada, a empresa confirmou que informações confidenciais de clientes foram comprometidas. Dentre os dados vazados estão nomes completos, contatos, números de identidade, informações bancárias, números de carteira de motorista, registros médicos e dados de passaportes.


A operadora, que atende cerca de 7,7 milhões de assinantes, não revelou se houve exigência de resgate ou negociações com os hackers. Em comunicado oficial, a empresa alertou os clientes para tomarem medidas de precaução contra golpes de phishing e roubo de identidade, já que os dados foram divulgados publicamente pelos atacantes.


A Cell C declarou que está trabalhando com especialistas internacionais em cibersegurança e perícia digital, além de colaborar com as autoridades competentes. A empresa também instalou sistemas de monitoramento para rastrear o uso indevido das informações vazadas e está orientando os clientes afetados.


“Entendemos a gravidade dessa situação e lamentamos profundamente qualquer angústia ou preocupação causada aos nossos clientes,” escreveu o CEO da Cell C, Jorge Mendes, em uma carta direcionada aos usuários impactados.


O RansomHouse, grupo hacker que surgiu em março de 2022, é conhecido por suas táticas de extorsão. Ao contrário dos grupos de ransomware tradicionais, eles não criptografam dados — em vez disso, ameaçam divulgar publicamente todas as informações extraídas. Apesar das atividades criminosas, o grupo se autodenomina uma “força do bem”, alegando que seu objetivo é expor vulnerabilidades nas empresas.


O histórico do RansomHouse inclui ataques a grandes organizações, como a fabricante de chips AMD, a rede de supermercados Shoprite Group e a Autoridade de Bebidas e Jogos de Saskatchewan.


Via - FRN

 
 
 

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