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OpenAI faz seu primeiro investimento em cibersegurança

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

A inteligência artificial generativa expandiu significativamente as ferramentas disponíveis para hackers e outros invasores. Agora, é possível fazer desde deepfakes de CEOs até criar recibos falsos com facilidade.


A OpenAI, maior startup de IA generativa do mundo, conhece bem esses riscos. E, recentemente, investiu em outra startup de IA que ajuda empresas a se protegerem contra esse tipo de ameaça.


A Adaptive Security, sediada em Nova York, arrecadou US$ 43 milhões em uma rodada Série A co-liderada pelo fundo de startups da OpenAI e pela Andreessen Horowitz, conforme anunciado na última quarta-feira. Este é o primeiro investimento da OpenAI em uma empresa de cibersegurança.


A Adaptive Security simula “ataques” gerados por IA para treinar funcionários a identificarem essas ameaças. Por exemplo, você pode receber uma ligação supostamente do seu CTO pedindo um código de verificação. Na verdade, essa voz seria uma falsificação criada pela Adaptive Security.


A plataforma da Adaptive Security não se limita a chamadas telefônicas: ela também cobre mensagens de texto e e-mails, avaliando quais áreas da empresa estão mais vulneráveis e treinando os funcionários para reconhecer os riscos.


A startup foca em ataques que dependem da ação humana — como clicar em links maliciosos. Esse tipo de ataque, conhecido como “engenharia social”, embora simples, já causou prejuízos enormes. Um exemplo foi o caso da Axie Infinity, que perdeu mais de US$ 600 milhões após um desenvolvedor cair em um golpe de falsa oferta de emprego em 2022.


Segundo o cofundador e CEO Brian Long, as ferramentas de IA tornaram os ataques de engenharia social mais fáceis do que nunca. Fundada em 2023, a Adaptive já possui mais de 100 clientes, e o feedback positivo deles ajudou a atrair o investimento da OpenAI.


Long é um empreendedor experiente com dois sucessos anteriores: a TapCommerce, uma startup de anúncios móveis vendida ao Twitter em 2014 (por mais de US$ 100 milhões), e a Attentive, empresa de tecnologia publicitária avaliada em mais de US$ 10 bilhões em 2021, de acordo com um de seus investidores.


Long afirmou que os novos recursos financeiros serão usados principalmente para contratar engenheiros e aprimorar o produto, mantendo-se competitivo na “corrida armamentista” da IA contra hackers.


A Adaptive Security se junta a diversas outras startups de cibersegurança que estão enfrentando a crescente onda de ameaças envolvendo IA. A Cyberhaven, por exemplo, levantou US$ 100 milhões para impedir que funcionários compartilhem informações sensíveis em ferramentas como o ChatGPT. Já a Snyk viu sua receita crescer com o aumento de códigos inseguros gerados por IA. E a GetReal, especializada em detecção de deepfakes, arrecadou US$ 17,5 milhões no mês passado.


Com a sofisticação crescente das ameaças baseadas em IA, Long dá uma dica simples para funcionários preocupados com a clonagem de suas vozes por hackers: “Apague sua caixa postal de voz”.


Via - TC

 
 
 

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