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Moscou prende cientista suspeito de realizar ataques DDoS contra a Rússia

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 22 de ago. de 2024
  • 2 min de leitura

O Serviço Federal de Segurança (FSB) da Rússia abriu um processo criminal contra um cientista de Moscou, identificado como Artem Khoroshilov, de 33 anos, suspeito de realizar ataques distribuídos de negação de serviço (DDoS) em nome da agência de inteligência da Ucrânia.


Khoroshilov, um físico, foi acusado de traição, e, se condenado, poderá enfrentar prisão perpétua. Segundo o FSB, o cientista "confessou" as acusações.


De acordo com a mídia local, Khoroshilov teria estabelecido contato com os serviços de inteligência ucranianos após a invasão da Ucrânia por Moscou. Posteriormente, ele foi orientado a realizar ataques DDoS contra a infraestrutura crítica russa e a coletar informações sobre o pessoal militar e o movimento de equipamentos das forças armadas russas.


O FSB também alega que o suspeito transferia regularmente dinheiro e criptomoedas para contas de fundos na Ucrânia, destinadas à compra de armas, equipamentos militares e outros materiais para as forças armadas ucranianas.


Embora a prisão de Khoroshilov tenha se tornado pública apenas nesta semana, é provável que ele tenha sido detido há algum tempo, já que as imagens da prisão divulgadas pela mídia local foram gravadas no inverno, em uma cidade coberta de neve.


No vídeo, várias pessoas em trajes civis, com os rostos borrados, são vistas imobilizando um homem em uma estrada coberta de neve antes de levá-lo para dentro de um ônibus. Segundo o FSB, o suspeito está atualmente em um centro de detenção preventiva.


Esta não é a primeira vez que a inteligência russa prende residentes locais sob suspeita de colaborar com a Ucrânia. Em julho, um estudante russo foi condenado a cinco anos em uma colônia de segurança máxima por passar informações sobre a localização de tropas russas para o serviço de segurança ucraniano (SBU).


Em outubro, dois cidadãos russos foram detidos na Sibéria por supostamente realizarem ataques cibernéticos contra redes russas em nome da Ucrânia; se condenados, podem pegar até 20 anos de prisão por traição.


No ano passado, três residentes da cidade russa de Rostov-on-Don foram condenados à prisão ou multados por realizar ataques DDoS contra sites russos.


Via - TR

 
 
 

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