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Homem do Alabama é condenado a 14 meses de prisão por hackear conta da SEC e manipular valor do Bitcoin

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 17 de mai.
  • 2 min de leitura

Um homem de 25 anos do Alabama foi condenado a 14 meses de prisão após realizar um ataque de troca de SIM (SIM-swap) que resultou na invasão da conta oficial da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) na plataforma X (antigo Twitter).


O ciberataque, ocorrido em janeiro de 2024, causou grande repercussão ao levar à publicação de um comunicado falso, atribuído ao então presidente da SEC, anunciando a aprovação de ETFs de Bitcoin — o que provocou oscilações significativas no mercado da criptomoeda.

Eric Council Jr. se declarou culpado em fevereiro pelas acusações federais de conspiração para cometer furto qualificado de identidade e fraude com dispositivos de acesso. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, ele usou uma impressora de crachás para falsificar a identidade de um funcionário ligado a um número de telefone do governo vinculado à conta da SEC. Em uma loja da AT&T, em Huntsville, Alabama, convenceu um funcionário a fornecer um novo chip (SIM card).


Na sequência, dirigiu-se a uma Apple Store, comprou um iPhone, inseriu o chip clonado, recebeu os códigos de redefinição de senha da conta @SECGov e tirou uma foto do código com seu próprio celular, repassando-a a cúmplices. Depois, retornou o aparelho e recebeu o dinheiro de volta.


Segundo os promotores, um dos cúmplices, ainda não identificado, utilizou o código para acessar a conta da SEC e publicar o anúncio falso. A publicação impulsionou o valor do Bitcoin em mais de US$ 1.000. Pouco tempo depois, a SEC recuperou o controle da conta, confirmou que a postagem era fraudulenta e relatou a violação de segurança — fato que resultou em uma queda de mais de US$ 2.000 no preço da criptomoeda.


Council foi pago em US$ 50.000 pela execução do golpe e, além da pena de prisão, foi sentenciado pela juíza Amy Berman Jackson, de Washington, D.C., a três anos de liberdade supervisionada, com proibição de acessar a dark web ou cometer novos crimes de identidade.


Via - RFN

 
 
 

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