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Hackers são condenados por ataques a banco em Brasília

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 22 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

O Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) assegurou em 8 de fevereiro, a condenação dos perpetradores de crimes de extorsão qualificada e invasão de dispositivo informático. Os criminosos invadiram os sistemas de uma instituição bancária em Brasília, exigindo resgate pelo acesso ilegal a dados sigilosos.


Os ataques ransomware, executados por indivíduos com habilidades avançadas em informática, consistem na invasão e criptografia de informações sigilosas, seguidas de extorsão às vítimas detentoras desses dados.


A Operação Black Hat, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate a Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal e Territórios, identificou os responsáveis utilizando técnicas de investigação sofisticadas, com o apoio dos peritos do Instituto de Criminalística da PCDF.


Com base nas evidências robustas apresentadas, a 3ª Vara Criminal de Brasília acatou os pleitos da denúncia do Ministério Público, reconhecendo o impacto danoso desse tipo de crime. Um dos réus admitiu a prática dos delitos e colaborou com as autoridades, agora contribuindo para o monitoramento e combate a sites fraudulentos na internet.


O outro réu, Matheus Martins Marques, foi condenado a mais de 10 anos de prisão e multa, porém ainda está foragido. A Justiça reiterou a necessidade de sua imediata detenção para prevenir reincidência e garantir o cumprimento da pena.

Essa condenação é significativa no enfrentamento aos crimes cibernéticos, evidenciando a capacidade do Estado em responder a delitos perpetrados com tecnologia avançada, protegendo os direitos das vítimas.


Segundo as investigações, os eventos ocorreram entre 17 de setembro e 13 de outubro de 2022, período no qual os denunciados acessaram repetidamente as contas dos funcionários do banco, instalando softwares maliciosos para roubo de informações. Após a invasão, os criminosos capturaram dados sensíveis dos clientes, exigindo um resgate de 50 bitcoins, equivalente a R$ 5.273.772,22 na época, sob ameaça de divulgação dos dados na imprensa brasileira e deepweb. A instituição financeira não cedeu ao pagamento e reportou o incidente às autoridades.


Via - MPDFT

 
 
 

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