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Governo Trump mira CISA com cortes profundos e mudanças estratégicas

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

A Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA) está finalizando planos para realizar cortes significativos de pessoal e orçamento, em meio a um aumento na pressão da Casa Branca, que ainda critica o papel da agência em relação ao que considera uma supressão de opiniões conservadoras.


Segundo uma fonte com conhecimento direto dos planos em desenvolvimento, a agência pretende demitir cerca de 1.300 pessoas, reduzindo aproximadamente pela metade seu quadro de funcionários permanentes e cortando cerca de 40% dos prestadores de serviço contratados.


O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos (NRMC), responsável por analisar riscos à segurança cibernética e à infraestrutura crítica, deve ser uma das áreas mais impactadas pelos cortes, segundo duas fontes familiarizadas com os planos. Algumas das responsabilidades desse centro podem ser transferidas para a Divisão de Cibersegurança da CISA.


Ainda não está definido como os cortes serão distribuídos ou exatamente quem perderá o emprego. Fontes destacam que a administração Trump já mudou de rumo em decisões anteriores, e os debates atuais sobre o que eliminar ainda podem sofrer alterações.


Não há uma data definida para o anúncio oficial. A rede CBS News foi a primeira a divulgar que a CISA planeja cortar 1.300 funcionários. Um porta-voz da agência se recusou a comentar.


Essa movimentação ocorre num momento em que o ex-presidente Donald Trump aumenta sua pressão sobre a CISA, que tem sido alvo de críticas de grupos conservadores por sua atuação no combate à desinformação e à interferência eleitoral. Na última quarta-feira, Trump publicou um memorando exigindo uma “avaliação completa de todas as atividades da CISA nos últimos seis anos” e revogou as autorizações de segurança do ex-diretor da agência, Chris Krebs.


O senador Rand Paul (R-KY), presidente do Comitê de Segurança Interna e Assuntos Governamentais, declarou que pretende extinguir a agência, alegando que ela promove censura contra visões conservadoras.


Além do NRMC, a Divisão de Engajamento com Stakeholders (SED), que coordena a atuação conjunta entre governo, empresas privadas e organizações sem fins lucrativos na proteção de setores da infraestrutura crítica, também está na mira dos cortes, de acordo com duas fontes próximas das discussões.


Também estão sendo consideradas mudanças nos escritórios regionais da CISA. Uma das ideias em discussão é transformar os diretores regionais em cargos de nomeação política, segundo uma das fontes.


A equipe de caça a ameaças cibernéticas da CISA também sofrerá cortes, mas não será completamente desmantelada, segundo duas fontes que acompanham os planos da administração.


O Departamento de Segurança Interna (DHS), ao qual a CISA está subordinada, expandiu recentemente seu programa de desligamento voluntário, oferecendo aposentadoria antecipada e, em alguns casos, indenizações de até US$ 25 mil para os colaboradores dispostos a sair voluntariamente, conforme memorando de 7 de abril obtido pelo Recorded Future News. Os funcionários têm até segunda-feira para decidir se aceitarão a oferta.


Separadamente, a nomeação de Sean Plankey para comandar a CISA está sendo bloqueada pelo senador Ron Wyden (D-OR), que declarou ontem que manterá a indicação suspensa até que a agência divulgue um documento detalhando falhas de segurança no sistema de telecomunicações dos Estados Unidos.


Via - RFN

 
 
 

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