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Google usa inteligência artificial para acelerar conexão de novas fontes de energia na maior rede elétrica dos EUA

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • 10 de abr.
  • 2 min de leitura

A Google, empresa do grupo Alphabet Inc, anunciou uma parceria com a PJM Interconnection, a maior operadora de rede elétrica da América do Norte, para aplicar tecnologias de inteligência artificial (IA) com o objetivo de acelerar o processo de conexão de novas fontes de energia à rede. Esta é a primeira vez que a IA será utilizada de forma abrangente para gerenciar a fila de interconexões elétricas.


Com a crescente demanda por eletricidade impulsionada pela construção de novos data centers para treinar e operar sistemas de IA, os tempos de espera para conectar novas fontes de energia — como solar, eólica e gás natural — atingiram níveis históricos. Esses atrasos têm agravado a escassez no fornecimento de energia em várias regiões dos EUA, aumentando as contas de luz e elevando o risco de apagões, já que usinas antigas estão sendo desativadas mais rapidamente do que novas fontes conseguem ser conectadas.


Durante coletiva de imprensa, Amanda Peterson Corio, líder de energia para data centers da Google, afirmou: “A indústria fala sobre redes inteligentes há mais de uma década, e agora, com a IA, temos uma oportunidade real de transformar o discurso em ação”.


Em parceria com a Tapestry, empresa apoiada pela Alphabet, a Google planeja automatizar partes dos processos de revisão e planejamento necessários para conectar novos projetos à rede da PJM. A ideia é substituir etapas manuais e demoradas por análises automatizadas e mais ágeis. “Estamos falando de automatizar tarefas que hoje são revisadas de forma extremamente trabalhosa”, explicou Page Crahan, gerente geral da Tapestry.


Inicialmente, a IA será usada para revisar pedidos de conexão à rede, avaliando sua viabilidade técnica. Ao longo do tempo, será desenvolvido um modelo virtual da rede elétrica da PJM — algo semelhante ao Google Maps — com camadas de informações que ajudarão os planejadores a tomar decisões de forma mais rápida, eficiente e fundamentada.


Apesar dos avanços, Aftab Khan, vice-presidente executivo de operações, planejamento e segurança da PJM, afirmou que ainda é cedo para estimar com precisão quanto tempo será economizado na conexão de novas usinas de energia. A PJM opera o sistema elétrico que abastece cerca de 67 milhões de pessoas nos Estados Unidos, incluindo o norte da Virgínia, considerada o maior polo de data centers do mundo.


Via - Reuters

 
 
 

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