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Google acerta acordo de US$ 350 milhões por falha de segurança no Google+

  • Foto do escritor: Orlando Santos Cyber Security Brazil
    Orlando Santos Cyber Security Brazil
  • 6 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura
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Ação judicial movida por acionistas alegava que a empresa escondeu problema por meses.


O Google chegou a um acordo preliminar de US$ 350 milhões para resolver uma ação judicial movida por acionistas relacionada a uma falha de segurança em sua extinta rede social Google+. O acordo, apresentado na noite de segunda-feira no tribunal federal de São Francisco, precisa ser aprovado pela juíza distrital dos EUA, Trina Thompson.


A ação movida pelos acionistas alega que o Google sabia desde março de 2018 de uma falha de software que expôs os dados pessoais dos usuários do Google+ por três anos. A empresa, no entanto, teria escondido o problema por meses, enquanto publicamente se posicionava como comprometida com a segurança dos dados.


Segundo a denúncia, o Google temia que a divulgação da falha o levasse a um escrutínio regulatório e público similar ao que o Facebook enfrentou após o escândalo da Cambridge Analytica em 2016. A notícia da falha no Google+ teria feito com que as ações da Alphabet, controladora do Google, caíssem significativamente, resultando em perdas de bilhões de dólares em valor de mercado.


A ação judicial, liderada pelo tesoureiro de Rhode Island, James Diossa, em nome de um fundo de pensão estadual que possuía ações da Alphabet, cobre os acionistas da empresa entre 23 de abril de 2018 e 30 de abril de 2019.


Embora tenha concordado com o acordo, o Google nega qualquer irregularidade e afirma não ter encontrado evidências de uso indevido dos dados dos usuários. Um porta-voz da empresa, Jose Castaneda, disse: "Identificamos e corrigimos regularmente problemas de software, divulgamos informações sobre eles e levamos esses problemas a sério. Este assunto diz respeito a um produto que não existe mais e estamos satisfeitos por tê-lo resolvido."


Em 2020, o Google já havia firmado um acordo de US$ 7,5 milhões com usuários do Google+. No mesmo ano, um juiz rejeitou o caso dos acionistas, mas o 9º Tribunal de Apelações do Circuito dos EUA o reviveu em 2021.


Os advogados dos acionistas podem solicitar até US$ 66,5 milhões do acordo para honorários, de acordo com documentos judiciais.


O acordo com os acionistas do Google+ se junta a outros acordos recentes da empresa. Em janeiro de 2024, o Google resolveu uma ação judicial alegando que rastreava secretamente o uso da Internet por milhões de pessoas que pensavam que estavam navegando de forma privada. Os termos desse acordo ainda não foram divulgados.


Via - Reuters

 
 
 

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