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Casa Branca investiga invasão ao celular de Susie Wiles, chefe de gabinete de Trump

  • Foto do escritor: Cyber Security Brazil
    Cyber Security Brazil
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

A Casa Branca está conduzindo uma investigação após hackers terem invadido o celular pessoal de Susie Wiles, chefe de gabinete do presidente Donald Trump, acessando sua lista de contatos e utilizando as informações para se passar por ela em comunicações com altos funcionários do governo e figuras influentes dos Estados Unidos. Segundo relatos, os invasores usaram inteligência artificial (IA) para imitar a voz de Wiles em chamadas telefônicas e enviaram mensagens de texto a partir de um número não associado a ela, enganando contatos de alto escalão. A invasão foi inicialmente reportada pelo The Wall Street Journal e confirmada pela CBS News, destacando a gravidade do incidente em um contexto de crescentes preocupações com cibersegurança na administração Trump.


De acordo com as informações disponíveis, os hackers obtiveram acesso aos contatos armazenados no celular de Wiles, incluindo números de telefone de outros oficiais de alto escalão e personalidades influentes. Essas informações foram usadas para realizar chamadas fraudulentas e enviar mensagens que pareciam ser de Wiles, explorando a confiança de seus contatos. A porta-voz da Casa Branca, Anna Kelly, não confirmou se a investigação identificou uma possível violação de uma conta em nuvem vinculada ao dispositivo de Wiles ou se o ataque envolveu técnicas avançadas, como o uso de spyware de nível governamental. Em nota, a Casa Branca afirmou que "leva a cibersegurança de toda a equipe muito a sério" e que o caso está sob análise detalhada.


Este não é o primeiro incidente de cibersegurança envolvendo Wiles. Em 2024, o The Washington Post revelou que hackers iranianos tentaram comprometer a conta de e-mail pessoal de Wiles, e o The Wall Street Journal informou que os invasores conseguiram acesso, obtendo um dossiê sobre JD Vance, então candidato a vice-presidente na chapa de Trump. Esse histórico reforça a percepção de que Wiles é um alvo recorrente de ataques cibernéticos, possivelmente devido à sua posição estratégica no governo. A atual invasão ao seu celular levanta preocupações sobre a segurança de comunicações sensíveis na administração, especialmente em um momento em que a Casa Branca enfrenta outros incidentes de cibersegurança.


Recentemente, outro caso expôs vulnerabilidades na segurança digital do governo Trump. Em março, o ex-conselheiro de segurança nacional Michael Waltz incluiu, por engano, um jornalista em um grupo do aplicativo Signal com altos funcionários, incluindo Vance e Wiles, onde eram discutidos planos para um ataque aéreo militar no Iêmen. Posteriormente, descobriu-se que os oficiais usavam o TeleMessage, um aplicativo clonado do Signal projetado para arquivar mensagens governamentais. Esse aplicativo foi comprometido em pelo menos duas ocasiões, resultando na exposição de mensagens privadas de seus usuários. Esses incidentes consecutivos destacam a necessidade urgente de reforçar as medidas de cibersegurança na administração, especialmente para proteger comunicações confidenciais.


Especialistas em segurança cibernética alertam que o uso de IA para imitar vozes, como no caso de Wiles, representa uma evolução preocupante nas táticas de hackers, aumentando a eficácia de ataques baseados em engenharia social. A Casa Branca enfrenta o desafio de identificar a origem do ataque e implementar salvaguardas para evitar recorrências, enquanto lida com a pressão de manter a confidencialidade em comunicações de alto nível. A recomendação é que os funcionários do governo adotem autenticação multifator, evitem o uso de dispositivos pessoais para comunicações oficiais e invistam em treinamentos para reconhecer tentativas de phishing e impostação.


Via - TC

 
 
 

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